terça-feira, 4 de setembro de 2012

Quando o desequilíbrio financeiro é a causa de conflitos

Família

Pr. Josué Gonçalves

Pr. Josué Gonçalves é terapeuta familiar, pastor sênior do Ministério Família Debaixo da Graça - Assembleias de Deus em Bragança Paulista – SP, bacharel em teologia, com especialização em aconselhamento pastoral e terapia de casais, exerce um ministério específico com famílias desde 1990. 

Quando o desequilíbrio financeiro é a causa de conflitos

"Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer? Ouvi-me atentamente, e comei o que é bom, e a vossa alma se deleite com a gordura" (Is. 55:2).

Segundo uma pesquisa feita por um jornal nos Estados Unidos, setenta por cento das nossas preocupações se concentram no dinheiro. Elsie Stapleton, especialista em economia doméstica, disse: "Muitas vezes o problema não está em não ter dinheiro suficiente, mas em não saber gastar o dinheiro que se tem". Na lista das causas dos conflitos no casamento, o desequilíbrio financeiro encontra-se como um dos principais problemas.

Fatores de ordem econômica podem desestabilizar um bom relacionamento conjugal. Nunca se esqueça desta verdade: o segredo do sucesso financeiro não está no ganhar muito dinheiro, mas sim no "como se administrar" o que se ganha. Existem pessoas que ganham razoavelmente bem, mas não constróem nada, outras ganham bem menos e conseguem formar um bom patrimônio. A causa primária do desequilíbrio financeiro é a falta de uma boa economia doméstica. É preciso administrar o dinheiro com sabedoria.

- Dezoito regras que podem ajudar -

1) Crie o hábito de anotar.

2) Os especialistas em economia doméstica recomendam que conservemos um registro exato de todo dinheiro que gastamos durante o primeiro mês – ou se possível durante três meses. Isso serve para que se tenha uma visão ampla de como gastamos o dinheiro. Você sabe para onde o seu dinheiro está indo?

3) Faça um orçamento realmente sob medida, que se ajuste às suas necessidades! A idéia de um orçamento não é tirar a alegria da vida; e dar-nos uma sensação de segurança que, em muitos casos, nos liberta das preocupações e mantém nossas despesas dentro da renda familiar.

4) Aprenda a empregar bem o seu dinheiro.

5) Se o dinheiro que você tem foi ganho com sacrifício pessoal, não se deve gastar sem critério. De certa forma, dinheiro é vida. A pessoa deixa parte de sua vida na empresa e no trabalho, que se transforma em dinheiro no final do mês.

6) Não aumente, com a sua renda, as suas dores de cabeça.

7) Não gaste mais do que ganha.

8) Antes de comprar pergunte: o que, quando, onde e como comprar?

9) Questione se realmente precisa do que está comprando

10) Não viva de aparência.

11) Faça investimento hoje, pensando no bem-estar e segurança para o futuro.

12) Não gaste dinheiro antes de ganhar-lo.

13) Não faça extravagância em nenhuma direção.

14) Saiba onde quer chegar; tenha objetivos e saiba estabelecer metas;

15) Não desperdice.

16) Seja generoso com os pobres.

17) Seja dizimista.

18) Tenha compromisso com prioridades.

Quem administra bem o dinheiro que ganha faz milagres.

É certo a mulher pegar dinheiro do marido sem que ele saiba?

Se a mulher pega dinheiro sem que o marido saiba podem existir duas razões básicas para este comportamento:

Primeira: Quando ele é exageradamente seguro, "mão fechada".

Segunda: Quando ela adquiriu um mau hábito, muitas vezes quando ainda era criança. Em se tratando de "hábito ou vício", é necessário que haja uma correção no caráter. Não sendo uma atitude correta, e honesta certamente será causa de grandes conflitos quando o marido descobrir.

Se ela o faz porque o marido nunca atende às suas necessidades financeiras, ao mesmo tempo que é uma atitude justificável, não é interessante que seja assim. Se a esposa é sócia conjugal e os dois são "um", o que se ganha e o que se gasta deve ser feito com transparência e equilíbrio. Todo exagero é prejudicial podendo, assim, ser demonstração de "avareza".

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