quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Revista Superinteressante afirma que Jesus era só um profeta “baixinho” que não foi traído por Judas e que os evangelhos não foram escritos pelos apóstolos


Revista Superinteressante afirma que Jesus era só um profeta

A edição de dezembro de 2012 da revista Superinteressante traz uma matéria sobre Jesus e afirma que várias das afirmações feitas pelo cristianismo e a sociedade em geral a respeito do homem que é apontado como o filho de Deus são mitos.

Com o título "Jesus – A verdade por trás do mito", a matéria de capa da Superinteressante afirma no subtítulo que "Ele não nasceu em Belém, não tinha cabelo longo nem pele clara e era apenas um entre vários profetas. Descubra o que historiadores, cientistas e teólogos têm a dizer sobre a biografia de Jesus".

Num teaser divulgado no Youtube, alguns tópicos da matéria são apresentados aos leitores: 1 – Ele não nasceu em Belém, nem no Natal; 2 – Os três reis magos não eram reis nem eram três; 3 – Ele era moreno, baixinho e de cabelo curto; 4 – Jesus era só um entre vários profetas; 5 – Mateus, Marcos, Lucas e João não são os autores dos Evangelhos; 6 – Judas pode não ter sido um traidor e 7 – O reino dos céus era na Terra.

Anteriormente, em julho de 2011, a revista já havia atribuído uma matéria de capa a Jesus, com o tema "Os anos ocultos de Jesus".

De acordo com informações do site Desktop Gospel, o teólogo norte-americano John Dominic Crossan afirma que a possibilidade de Jesus não ter nascido em Belém existe, realmente: "Tanto Mateus quanto Lucas dizem que Jesus nasceu em Belém com o objetivo de dizer metaforicamente, simbolicamente, que Ele é o novo Rei Davi. O motivo que Lucas dá para José e Maria terem ido a Belém nunca existiu", afirma Crossan.

Quanto aos reis magos, a afirmação da revista vai de encontro aos relatos bíblicos: "Acreditar nela [Bíblia Sagrada] ou não é uma questão de fé. Mesmo assim, alguns elementos dessa fé distanciaram-se do que está na Bíblia. Por exemplo: não há menção a 'reis' [...] O evangelho, aliás, nem diz que eles eram três: só se sabe que eram mais de um, já que são mencionados no plural", observa o teólogo.

Como as descrições físicas de Jesus não são mencionadas na Bíblia, a revista usa a dedução para afirmar que Jesus era baixinho e moreno, características físicas que vão de encontro a descobertas arqueológicas: "Esqueletos de Judeus do século I indicam que a altura média deles era era mais ou menos 1,55 m. E que a maioria não pesava muito mais do que 50 quilos. E mesmo se fosse bem alto para a época, com 1,65 m, por exemplo, ainda seria pequeno para os padrões de hoje(…) Usando como base 3 crânios do século I, 'cientistas' lançaram mão de softwares de modelagem 3D para determinar qual seria o formato do nariz, dos olhos, da boca… Enfim, do rosto de um adulto tipico da época".

A matéria da revista diz ainda que é provável que as comunidades cristãs tenham encomendado os relatos atribuídos a Mateus, Marcos, Lucas e João, e a afirmação referente a Judas aponta para a hipótese de o discípulo de Jesus apenas ter atendido a um pedido de seu mestre, para ser entregue às autoridades romanas. A revista se baseia num manuscrito identificado como "Evangelho de Judas", descoberto em 2006, para sustentar suas afirmações.

Sobre o reino dos céus, a revista usa a interpretação que muitos cristãos tem da Bíblia para afirmar que "O Reino de Deus que Jesus pregava iria acontecer aqui", o que não representa grande descoberta, como anunciado pela revista no vídeo abaixo:

Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Presidente evangélico faz oração durante discurso e pede perdão pelos pecados do país


Presidente evangélico faz oração durante discurso e pede perdão pelos pecados do país

Durante um discurso comemorativo pelos 50 anos de independência do país, o presidente de Uganda, Yoweri Museveni, pediu perdão a Deus pelos pecados cometidos pela nação. O país se tornou independente da Inglaterra em 08 de outubro de 1962.

A iniciativa do presidente chamou a atenção dos órgãos de imprensa locais e internacionais, e segundo noticiado pelo site WND, a oração de Museveni abrangeu seus pecados pessoais, dos presidentes anteriores e da população como um todo.

-Estou aqui hoje para encerrar o passado de malignidade, e principalmente os últimos 50 anos de nossa história de liderança nacional, e entrarmos numa nova dispensação na vida desta nação. Estou aqui em favor de mim mesmo e dos presidentes anteriores, para demonstrar arrependimento. Pedimos teu perdão – disse o presidente.

O discurso do presidente incluiu ainda um pedido de perdão por escolhas religiosas e políticas e as dificuldades causadas por elas: "Confessamos esses pecados, que têm causado grandes impedimentos para nossa harmonia nacional e atrasos para nossa transformação política, social e econômica. Confessamos os pecados de idolatria e bruxaria que são abundantes em nosso país. Confessamos os pecados de derramamento de sangue inocente, pecados de hipocrisia política, desonestidade, intriga e traição", orou Museveni.

A lista de pecados cometidos pelos ugandenses, na oração do presidente, era extensa e abrangente: "Perdoa-nos os pecados de orgulho, tribalismo e sectarismo; pecados de preguiça, indiferença e irresponsabilidade; pecados de corrupção e suborno que estão provocando erosão em nossos recursos nacionais; pecados de imoralidade sexual, alcoolismo e devassidão; pecados de falta de perdão, amargura, ódio e vingança; pecados de injustiça, opressão e exploração; pecados de rebelião, insubordinação, brigas e conflitos".

A oração do presidente Museveni foi encerrada com a consagração do país a Deus e a expressão do desejo de ver Uganda como uma nação transformada: "Queremos dedicar esta nação a Ti de modo que Tu sejas o nosso Deus e Guia. Queremos que Uganda seja conhecida como uma nação que teme a Deus e como uma nação cujos alicerces estão firmemente enraizados na justiça para cumprir o que a Bíblia diz no Salmo 33:12: 'Feliz a nação cujo Deus é o Senhor, o povo que Ele escolheu para lhe pertencer!'".

A repercussão foi analisada pelo reverendo Scott Lively, de Massachussetts, ouvido pelo WND, que afirmou: "A oração de Museveni é um modelo para todos os líderes cristãos no mundo inteiro. O declínio dos líderes do Ocidente está ocorrendo em proporção ao grau de rejeição que eles demonstram a Deus. Quando honrava a Deus, exatamente como o presidente de Uganda acabou de fazer, a Inglaterra estava em seu auge como potência mundial. De forma semelhante, a grandeza dos EUA está diminuindo, pois os EUA passaram de nação cristã para uma nação humanista e secularista. Mas fique de olho em Uganda, pois Deus os abençoará muito por quererem ser uma nação dedicada a Ele".

Pastor Terry Jones e outros sete cristãos são condenados à morte por tribunal egípcio

Pastor Terry Jones e outros sete cristãos são condenados à morte por tribunal egípcio

O pastor Terry Jones e outros sete cristãos egípcios foram condenados à morte por um tribunal na cidade de Cairo, capital do Egito.

A condenação se deu por conta da polêmica envolvendo o filme "A Inocência dos Muçulmanos", que foi considerado ofensivo ao islamismo e desencadeou inúmeros protestos.

O julgamento aconteceu à revelia, que significa que a sentença foi expedida sem que os acusados fossem ouvidos no tribunal. Os sete egípcios vivem nos Estados Unidos, e o pastor Jones é líder de uma igreja na Flórida. "As sete pessoas acusadas foram condenadas por insultos à religião islâmica através da participação na produção e distribuição de um filme que insulta o islã e seu profeta", declarou o juiz Saif al-Nasr Soliman, segundo informações do Terra.

Normalmente, os tribunais egípcios evitam as penas máximas, e enviam suas decisões para o representante máximo islâmico, que define se a pena é adequada ou não. Neste caso, o tribunal entendeu que a ofensa havia sido grave e a pena máxima era a mais adequada.

Entre os condenados pelo tribunal egípcio está Nakoula Bassely Nakoula,que está numa prisão em Los Angeles, cumprindo pena por violação da liberdade condicional.

No filme em questão, o profeta Maomé é retratado como um louco pervertido sexual e essa abordagem provocou inúmeros protestos, incluindo as manifestações em Benghazi, na Líbia, que resultaram no assassinato do embaixador norte-americano no país.

Pastor americano polemiza: ‘O inferno não existe’



O polêmico pastor norte-americano Rob Bell é destaque na revista Veja desta semana. Ele ficou conhecido por questionar 'alguns dogmas' da igreja e afirmar que o inferno não existe. Em sua entrevista, ele também fala sobre o desligamento de sua igreja e de suas experiências como líder religioso.

O pastor Bell questiona os conceitos de céu e inferno no seu livro 'O amor vence', lançado recentemente no Brasil, afirmando que Deus não deixará que ninguém vá para o inferno. Nos Estados Unidos a publicação causou muitas críticas.

Desde que deixou de pastorear a Mars Hill Bible Church, Rob Bell vive com sua família na Califórnia e viaja pelo mundo falando sobre seu livro e fazendo ministrações.

"Acredito em céu e inferno como dimensões da nossa existência aqui e agora. E acredito que céu e inferno são realidades que se estendem para a dimensão para a qual vamos ao morrer, mas aí já entramos no campo da pura especulação", diz o pastor.

Na entrevista, Bell confessa ser adepto do universalismo, acreditando que todas as pessoas serão salvas no final. "Para mim, é incompreensível um cristão que não considera a salvação universal como a melhor saída, a melhor história. Para mim, acreditar nisso é um dever de qualquer pessoa boa".

O pastor também afirmou sofrer hostilidade por parte de grupos cristãos que não concordam com o seu pensamento, mas leva as críticas com bom humor.

Questionado se Hitler estaria salvo, levando em consideração de que Deus ama a todos e que as levará ao paraíso, Bell prefere não dizer se ele se reconciliou com Deus ou não.

"Hitler parece ter sido alguém inclinado à criação de imensos infernos para si mesmo e para os outros. Minha suposição é que Deus lhe deu o que ele queria. Acho que é o único modo de analisar esse caso à luz da destruição que Hitler causou. Qualquer reconciliação ou perdão, nesse caso, está além da minha compreensão".

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Fonte: Veja

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Rede Globo vai promover mais eventos evangélicos em 2013


Segundo nota da coluna Outra Canal, do site da Folha, a Globo vem estreitando relações com a comunidade evangélica. Na semana passada, a emissora recebeu visita no Projac (RJ) de representantes da Confederação dos Conselhos de Pastores do Brasil, comandados pelo pastor Robson Rodovalho, fundador da Comunidade Sara Nossa Terra.

Na pauta da conversa estavam a aproximação da programação da Globo com o pensamento evangélico e a promoção de eventos religiosos por parte da emissora.

Um passo grande nesse sentido foi dado com o Festival Promessas, show com nomes da música gospel, que neste ano será exibido no dia 15 de dezembro, como parte dos especiais de fim de ano da Globo.

A emissora pretende também promover em 2013 uma agenda de vários eventos ligados ao Festival Promessas, que terá quatro edições regionais e uma nacional.

Participaram da visita à Globo 16 pastores, entre eles Jabes de Alencar, da Assembleia de Deus de São Paulo. No próximo dia 29, um representante da Globo comparecerá a um encontro entre pastores do país todo, que será realizado em Brasília.

"Vemos essa aproximação da Globo como um exemplo de maturidade em nome do interesse da sociedade", disse à Folha o pastor Robson Rodovalho.

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Fonte: Folha