terça-feira, 3 de março de 2015

‘Estado Islâmico’ liberta 19 cristãos assírios na Síria

Imagem: Reprodução

Depois de pagamento de resgate, jihadistas liberaram 16 homens, duas mulheres e uma criança, após pagamento de resgate. As negociações para soltar mais reféns continuam.

Os terroristas do Estado Islâmico (EI) sequestraram a uma semana  pelo menos 220 assírios. Os cristãos libertados chegaram neste domingo (1º) a uma igreja assíria cristã localizada em Hasaka, no nordeste da Síria. A informação foi confirmada por Usama Edward, responsável pela ONG Rede Assíria de Direitos Humanos, com sede na Suécia.

Segundo Edward, o tribunal religioso do EI decidiu no sábado libertar o grupo em troca de uma soma de dinheiro paga por cada família. Os jihadistas consideram o valor um imposto que os não muçulmanos devem pagar.

"Até receber o dinheiro, o EI mantém ainda duas reféns: uma menina de dez anos e a mãe", disse Edward.

O diretor da rede afirmou ainda que desconhece o montante exigido a cada família, mas lembrou que, em novembro, assírios foram libertados após pagarem 1.700 dólares por pessoa. As negociações para a libertação dos reféns foram conduzidas por responsáveis assírios e chefes tribais árabes muçulmanos.

Cerca de cinco mil assírios fugiram por causa do avanço do EI na região. Cerca de 30 mil assírios, uma das mais antigas comunidades cristãs, viviam na Síria – sobretudo em Hasaka – antes do início do conflito sírio, em 2011.

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Fonte: DW




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Novos soldados: milícia sequestra centenas de crianças no Sudão do Sul


Unicef estima que ao menos 12 mil jovens sejam usados na guerra civil do país

Unicef estima que ao menos 12 mil jovens sejam usados na guerra civil do país

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) afirmou neste domingo (1º) que centenas de meninos foram sequestrados em meados de fevereiro no Sudão do Sul. A agência refez a estimativa divulgada na semana passada, quando disse que 89 adolescentes haviam sido capturados na cidade Wau Shilluk, no norte do país.

"A organização acredita agora que o número de crianças pode estar na casa das centenas", afirmou o Unicef por meio de um comunicado. A agência acredita que o grupo de sequestradores possa ter ligação com os militares do país e que seja de uma milícia alinhada às forças do Exército Popular de Libertação do Sudão (SPLA).

Em meados de fevereiro deste ano, homens armados fizeram buscas de casa em casa para levar à força todos os garotos acima de 12 anos. Desde dezembro de 2013, o Sudão do Sul é abalado por uma disputa de poder entre o presidente do país, Salva Kiir, e seu ex-vice, Riek Machar. O conflito é ainda mais acirrado pelo fato de os adversários pertencerem a diferentes grupos étnicos.

Os últimos sequestros, no entanto, foram liderados por Johnson Oloni, chefe de uma milícia aliada ao governo. De acordo com a agência de notícias AP, Kiir convocou Oloni para uma reunião na capital, Juba. Para o Unicef, a milícia de Oloni está fora de controle.

"Tememos que eles estejam indo da sala de aula para a linha de frente do conflito", afirmou Jonathan Veitch, representante do Unicef no Sudão do Sul. "O Unicef apela a Johnson Oloni para que deixe as crianças voltarem para a escola e para as suas famílias, imediatamente."

O Unicef estima que ao menos 12 mil crianças sejam usadas por ambas as partes na guerra civil no Sudão do Sul. O conflito em curso já deixou dezenas de milhares de mortos e mais de um milhão de deslocados. O Sudão do Sul declarou independência do Sudão em 2011.

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Fonte: DW



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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

‘Quanto mais nos perseguirem, mais o cristianismo crescerá’ diz pastor no Níger



Roberto Carlos dos Santos Gomes é um pastor brasileiro e vive no Níger desde 2009, como coordenador da Igreja Presbiteriana Viva. Em depoimento a Revista Época , ele contou como tem sido a perseguição aos cristãos no país, aflorada pelo atentado terrorista em Paris, em 7 de janeiro.

Segundo ele por volta das 3 horas da tarde no dia 17 de janeiro, uma manifestação de muçulmanos radicais passava em frente a sua casa.

"Eles gritavam e corriam. Haviam acabado de invadir, quebrar e incendiar uma igreja aqui perto de onde eu moro, em Niamey, capital do Níger, país da África Ocidental. Como os muros da minha casa são altos, eu não via nada, mas minha família e eu ouvíamos os estrondos. Só conseguia pensar nas mensagens que recebia de amigos pastores daqui e do Brasil".

O presidente do Níger, Mahamadou Issoufou, foi um dos seis líderes de países africanos a participar de uma marcha em Paris em sinal de solidariedade aos mortos, no dia 11 de janeiro. Mais de 95% da população nigerina é muçulmana e o ato de Issoufou desencadeou as manifestações.

"Aqui no Níger, eu coordeno as duas igrejas da Igreja Presbiteriana Viva, com sede em Volta Redonda, no Rio de Janeiro. Minha família e eu somos um alvo fácil para qualquer radical muçulmano. Assim, por dois dias depois do sábado, restou-me o isolamento".

Na segunda-feira de manhã, o pastor, sua esposa e um casal de amigos brasileiros que trabalham para uma ONG cristã, tomaram coragem e saíram de casa.

"Tomamos um carro e saímos todos para conferir a que estado foram reduzidas nossas igrejas. Evitamos as ruas principais, onde eu supunha que poderíamos deparar com radicais anticristãos. Nossa igreja mais próxima estava parcialmente destruída e queimada. Imagino que alguns rebeldes carregaram cadeiras, portas, armários. Outros removeram as janelas e os ventiladores. Os mais ousados arrancaram o chão. Empilharam tudo em frente à igreja. Quando cheguei lá, vi que tudo fora reduzido a cinzas. Restaram apenas um fogão e uma geladeira intactos. A mim, sobrou a tristeza".

Na sede da igreja a destruição foi ainda maior. A igreja foi queimada por dentro.Em uma casa anexa à igreja, que também pertencia a igreja e onde moravam alguns zeladores, roubaram tudo que havia lá. Da igreja, sobrou apenas a cobertura. Da casa, os muros. Os zeladores salvaram-se porque saíram antes que os manifestantes chegassem.

"Também fui informado de que, naquele sábado, mais de 40 igrejas cristãs haviam sido invadidas, depredadas, saqueadas e incendiadas. Pelas ruas da cidade, não ficou de pé nenhum restaurante, bar ou escola que fosse ligado aos cristãos ou à França. O Níger foi uma colônia francesa até 1960. De resto, os nigerinos muçulmanos pareciam continuar a tocar a vida como se nossas igrejas destruídas fossem um mero detalhe mórbido. Houve mais indiferença em relação a nossa sorte. Do governo do Níger, não veio nenhuma ajuda ou palavra de solidariedade como o líder Issoufou prestara à França dias antes. Foi por medo?".

Apesar de todas as dificuldades, uma delas encontrar um espaço para começar a igreja, pois a maioria dos proprietários de imóveis eram muçulmanos. Eles conseguiram construir  as igrejas, e regularizá-las junto ao governo nigerino.

"Agora, vamos reconstruí-las. Farei isso sem mágoas nem rancor. Conheço vários nigerinos, com quem fiz amizade. Do mecânico de carros ao padeiro da esquina. Todos eles muçulmanos. Todos eles gentis e amigáveis. Comovidos, vários deles me disseram que teriam corrido à igreja para defendê-la dos ataques se soubessem quais eram os alvos dos manifestantes com antecedência".

O pastor Roberto Carlos Gomes, afirma que mesmo perseguido ama o povo nigerino.

"Posso dizer que amo esse povo, mesmo que alguns nos persigam. Deus faz da cristofobia um motivo de alegria. A igreja é como um bambu. Quanto mais você corta, mais ela cresce, com mais força e mais vigor. Quanto mais nos perseguirem, mais nós cresceremos. Não estou aqui como um turista que tira fotos e vai embora. Estou aqui por um chamado de Deus. Muitos de meus amigos muçulmanos nigerinos não sabem quem é Jesus Cristo. Eles me dizem: "Ah, ele é um americano!". Outros me perguntam: "Seria um francês?". Palavras como essas me fazem acreditar que minha missão não acabou. Continuarei a pregar a palavra de Jesus".

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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Jornalista é detida na China por investigar perseguição a cristãos

Imagem: Divulgação

Uma jornalista foi presa na China por ir até Zhejiang pesquisar sobre o fechamento das igrejas e a demolição de templos e cruzes. A prisão aconteceu no dia 23 de janeiro e chamou a atenção da imprensa internacional.

Segundo o site Portas Abertas a jornalista é Jiang Yannan, repórter da revista 'Asiaweek', uma publicação em língua chinesa sede em Hong Kong, que foi até a cidade antes conhecida como Jerusalém Oriental para investigar os abusos do governo que forçou o fechamento e demoliu diversas igrejas.

"Quiseram me impedir de entrevistar as pessoas", contou Jiang que foi presa, prestou esclarecimentos e foi liberada. Todos os que aceitaram dar entrevistas para ela também foram procurados pela polícia.

"Eles têm me seguido e incomodado as pessoas que tento entrevistar", diz a jornalista. "Eu colhi uma série de depoimentos nesta viagem, e desta vez as autoridades locais estão muito mais rígidas [com os jornalistas]".

A jornalista deixou a região por conta da pressão policial que não estava permitindo que ela realizasse o trabalho de investigação. "Eles estavam me seguindo o tempo todo".

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Fonte: Veja





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‘Aborto só vai a votação por cima do meu cadáver, diz Eduardo Cunha

Imagem: Reprodução/Ag. Brasil

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reafirmou na segunda-feira (9) ser "radicalmente contra" a votação de qualquer projeto de legalização do aborto no Brasil. Em entrevista ao site do jornal 'Estado de S. Paulo', Cunha foi taxativo: "Vai ter que passar por cima do meu cadáver para votar".

"Os projetos têm um rito, não é qualquer um que apresenta um projeto e vota. Quem aprova urgência com 257 votos, quem tem maioria, tem que pautar. Eu disse que sou radicalmente contrário e sou mesmo. Mas não tem nenhum projeto. O pessoal fala como se tivesse algo na pauta, e eu estivesse tirando da pauta, mas não existe isso", disse Cunha.

O presidente da Câmara é evangélico e foi eleito para o cargo com apoio da bancada evangélica, inclusive de deputados de partidos da oposição que preferiram Cunha por sua orientação religiosa.

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Fonte: Estadão





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terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Índia: perseguição a cristãos já matou sete mil pessoas em 2014

Imagem: Divulgação

Pelo menos cinco cristãos, incluindo uma criança de 11 anos de idade, foram mortos e cerca de sete mil pessoas foram vítimas de perseguição ao longo do ano passado, de acordo com relatório sobre a situação da Igreja na Índia. O documento, Relatório da Perseguição aos Cristãos, lançado na última semana pelo Catholic Secular Forum (CSF), baseado em Mumbai, na Índia, afirma que cerca de 300 líderes cristãos foram alvejados em incidentes de violência em todo o país no ano passado.

Leia também: Governo declara 25 de dezembro como o dia de perseguir cristãos na Índia

Os autores da pesquisa são críticos acerca do que eles veem como um balanço entre o conservadorismo e o fundamentalismo na Índia, um país de maioria hindu que é, contudo, bastante diversificado.

Em outubro, fundamentalistas hindus atacaram doze aldeias cristãs no estado de Chhattisgarh. No início do ano, 50 aldeias no mesmo distrito aprovaram resoluções que proíbem cerimônias religiosas não hindus. Estes problemas alarmantes levaram os autores do relatório a rotular Chhattisgarh como o pior lugar da Índia para os cristãos viverem.

"Há uma campanha de ódio acontecendo contra as minorias do país," afirmou Michael Saldanha, da CSF à UCA News. Saldanha disse que o governo deve garantir que os cristãos na Índia estejam a salvo de ataques e perseguições. Em vez disso, diz o relatório, a perseguição muitas vezes não é registrada porque as vítimas têm medo de denunciar e sofrer retaliações.

Samuel Jaykumar, do Conselho Nacional de Igrejas na Índia, disse que a letargia do governo na investigação de alegações de perseguição é um problema que persiste há anos. "Incidentes de perseguição trazidos à tona são perturbadores, mas nós temos que enfrentar a realidade de que esta tendência vai continuar devido à inação do governo contra os agressores", disse ele à UCA News. E acrescentou: "Os cristãos no país vivem com uma sensação de medo desde que o partido BJP assumiu o governo".

O relatório da CSF apelou ao primeiro-ministro Narendra Modi para tomar medidas firmes contra o fundamentalismo e para prevenir atos de perseguição contra a comunidade cristã. No entanto, Modi é visto por muitas minorias religiosas como um nacionalista hindu que ficou em silêncio sobre a questão desde que tomou posse no ano passado.

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Fonte: CPAD News





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‘O mundo assiste cristãos morrerem como animais’, diz líder na Nigéria

Imagem: Divulgação

O presidente da Convenção Batista da Nigéria (NBC) diz, se referindo aos cristãos: "O meu povo está sendo morto como animais e todo o mundo está apenas assistindo". E faz um apelo para que haja intervenção internacional urgente para parar a violência do grupo radical islâmico Boko Haram, que aterrorizam o norte e o leste do país.

Em uma entrevista para Baptist World Alliance (Aliança Batista Mundial), o reverendo Samson Ayohunle expressou "consternação" com a atitude da comunidade internacional ante a face da tamanha destruição e desumanidade cometida contra o povo nigeriano, mais especificamente aos cristãos no país.

"A mesma seriedade com que se está intervindo contra os ataques do ISIS (Estado Islâmico) na Síria e no Iraque, ou com os problemas causados pelo Taliban no Afeganistão, não está sendo demostrado no caso da Nigéria", disse Samson.

Ele acusou a comunidade mundial de desvalorizar as vidas dos nigerianos. "Isso não importa ao resto do mundo, se Boko Haram continua a matar centenas de pessoas todas as semanas? São essas pessoas menos humanas do que aqueles que estão sendo mortos em outro lugar onde eles passaram a intervir diretamente? O meu povo está sendo morto como animal e todo o mundo está apenas assistindo".

Na ocasião, Samson estava respondendo ao mais recente surto de ataques de Boko Haram, grupo jihadista que busca estabelecer a lei islâmica na Nigéria.

O Boko Haram realizou o massacre em Baga, estado nigeriano do nordeste de Borno, no início de janeiro deste ano, fazendo com que um número desconhecido de mortos, embora estimativas variam de dezenas a mais de dois mil. Em abril de 2013, mais de 185 pessoas foram mortas e mais de duas mil casas em Baga foram destruídas como resultado de combates entre as forças armadas nigerianas e o Boko Haram.

Até 2014, o grupo matou mais de cinco mil civis em ataques que ocorrem principalmente no nordeste, centro norte e centro da Nigéria. Desde 2009, o Boko Haram raptou mais de 500 pessoas, incluindo o sequestro de 276 estudantes de Chibok em abril de 2014. Estima-se que 1,5 milhão fugiram de suas casas por causa de ameaças e ataques.

"A situação é patética", declarou Ayokunle. "As principais metas em todos estes ataques são, primeiro, os cristãos e qualquer outra pessoa que se oponha a eles. Qualquer cidade que eles entrem, depois de matar os cristãos, eles derrubam todas as igrejas não poupando as mesquitas. Grandes cidades cristãs, tais como Gwoza e Mubi entre outros caíram por eles, bem como cristãos em cidades como Michika e Baga".

O líder batista nigeriano disse que "a igreja está sob o cerco de severa perseguição". "Nenhuma igreja cristã está mais de pé em Mubi, onde mais de dois mil batistas fugiram da cidade através dos Camarões, quando a cidade foi atacada pelo Boko Haram".

Estes cristãos batistas, disse ele, voltaram para a Nigéria através de uma outra cidade chamada Yola, no Estado de Adamawa, mas nunca para suas casas. "Eles estão sem casas e agora estão vivendo em campos de refugiados correndo atrás de comida, sem alojamento decente e nus".

Samson disse que edifícios batistas, incluindo os gabinetes das secretarias de Fellowship Baptist Conferência da NBC, foram queimados em Mubi, e a casa do presidente da conferência foi vandalizada. O presidente da conferência e pastores batistas fugiram para a cidade de Jos, no estado Plateau, outra região que tem sido atacado por Boko Haram. "Nosso Colégio Batista, em Mubi foi fechada enquanto uma escola em outra cidade vizinha, Gombi, foi indefinidamente paralisada".

Ele agradeceu o apoio da oração dos batistas e outros cristãos, e solicitou ajuda financeira para socorrer aqueles que foram deslocadas pelos ataques terroristas. "Continue a se juntar a nós em oração para que as portas do inferno não prevaleçam contra a Igreja de Cristo na Nigéria".s.